Apresento a vocês o Janelinhas!
E 5 dicas que podem ajudar você a criar um pequeno leitor em casa.

É com empolgação que escrevo esse newsletter para apresentar a vocês uma nova seção do Janelas, o Janelinhas.
Tornar-me mãe foi a maior realização pessoal que já tive. E, junto ao mundo de descobertas que vem com a maternidade, descobri que consigo unir duas paixões em uma só: livros infantis.
A proposta do Janelinhas é ter um espaço em que eu possa falar das experiências do hábito de leitura que tenho em casa com meus filhos; dicas de atitudes e ações que deram certo e outras que nem tanto; livros infantis que gostei, outros que meus filhos gostaram (nem sempre essas duas situações acontecem juntas); novidades e lançamentos.
E, para dar início a essa seção, escolhi o tema da inclusão do hábito de leitura nos filhos. Estou longe de ser um exemplo a seguir no quesito “influenciando jovens leitores” ou, melhor, bebês e crianças leitores. Há pessoas bem mais preparadas que eu por aí, porém, garanto a vocês que aqui vocês encontrarão uma visão bem realista e sincera no assunto.
E, com isso em mente e, aliado aos vários pedidos que recebo de amigas e conhecidos (obrigada! Vocês me inspiram sempre!), resolvi compartilhar o que eu acredito ser o caminho para formar crianças que gostam de ler.
É claro que, além de ser um hábito, ler é questão de gosto e, portanto, não se fruste se seu filho não for naturalmente inclinado a essa atividade. Alinhe suas expectativas e comece aos poucos, o que me leva à primeira dica:
1. Ação recorrente
A leitura deve ser algo natural, presente no cotidiano da criança. Tratar como algo excepcional e esporádico pode dificultar a assimilação inicial dessa atividade.
Considere fazer leituras mais curtas ou até mesmo escolher livros mais simples, mas faça a leitura com uma constância maior.
E, lembre-se, para que se torne um hábito, a leitura precisa ser constante, regular, presente. Estabelecer um horário, incluir numa rotina, ou mesmo ter um cantinho mais aconchegante para isso, podem fazer a diferença nesse início.
2. Disponibilidade de livros
A criança precisa ter livros à disposição. Entendo os leitores assíduos que prezam por suas estantes e prateleiras organizadas, esteticamente perfeitas e, por muitas vezes, indisponível. Mas, o atrativo é o livro ali, à mão, próximo, e muitas vezes isso pode parecer como bagunça.
Para ser divertido, o livro deve estar presente nos momentos de prazer da criança o que significa que eles devem estar presente nesses momentos. Os livros de uso no banho são um ótimo exemplo. Além desse, deixar alguns livrinhos pelo quarto, em meio aos brinquedos e na mesa das refeições pode transmitir esse sentimento prazeroso que a criança poderá fazer a associação.
Fora isso, os livros são ótimos aliados em situações em que precisamos dar uma distração para os pequenos. Sabe aquela hora enquanto você prepara uma refeição e eles já estão ali na mesa, aguardando? Ou então no carro, naquele trânsito inevitável? Pois bem, esses lugares são ótimos para se ter um ou dois livrinhos disponíveis.
E lembre-se, livro é para ser lido. Então, rasgou sem querer, a folha sujou, a lombada esta toda amassada? Que bom! Temos um pequeno leitor em casa.
3. Ser espelho
Fato é que nós transmitimos aquilo que gostamos às pessoas que nos são mais próximas. E com a leitura não é diferente.
Portanto, aqui estendo o convite ao hábito da leitura aos pais e cuidadores. A criança repete o que fazemos, eles se espelham em nossas atitudes. Fará muita diferença o seu exemplo!
Nesse ponto, coloco um questionamento que tive quando meu filho mais velho nasceu. Qual será o entendimento deles quando usamos leitores digitais (Kindle, por exemplo). Será que estamos mais próximos de um exemplo de uso de telas ou de livros? Deixo a reflexão para cada um de vocês.
4. Atitude positiva
Atitude positiva, sempre!
Livros e leitura devem ser sinônimos de algo gostoso, de lazer e bem-estar. Então, nada de comentários e brincadeiras que possam trazer uma conotação negativa. Pode parecer exagero, mas, numa primeira infância, eles absorvem o que falamos e fazemos e, depois, numa segunda etapa, não querem destoar do grupo pois buscam o pertencimento. Então, não fale ou aja de maneira que possa se arrepender depois.
Atitudes positivas, em termos mais práticos, também podem incluir passeios em bibliotecas e livrarias. Tenho certeza de que é possível criar ótimas memórias e estreitar laços levando seu filho a uma livraria. Deixe-o explorar, manusear, e escolher o livro que levara para casa. Participar do processo engaja e aumenta o interesse.
5. Ler o que se tem interesse
Por último, e não menos importante, acho que essa dica é a cereja do bolo. Pode soar óbvio, mas, por vezes, podemos escolher e gostar de determinados livros com base em nossos interesses, o que não é o ideal.
Escolha, ajude e facilite seu filho a ler/leia para ele coisas que ele tem interesse.
Aposto que com você que é assim que funciona. Estou errada?
Espero que tenham gostado das dicas. Como disse, elas são baseadas em minha experiencia e certamente várias outras devem existir e, melhor, funcionar. Tem alguma para compartilhar? Deixe nos comentários!
Até a próxima!
Isadora
Amei, vou tentar aplicar isso!! 👏
Adorei, Isa!